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Megaoperação no Rio de Janeiro em 28 de outubro de 2025: o que se sabe sobre os mortos e o impacto nos complexos do Alemão e da Penha

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Seguem os 99 nomes dos mortos já identificados na Operação Contenção (Rio de Janeiro) conforme divulgado pelo veículo Poder360:

  1. Aleilson da Cunha Luz Junior

  2. Alessandro Alves de Souza

  3. Cauãn Fernandes do Carmo Soares

  4. Fabiano Martins Amancio

  5. Juan Marciel Pinho de Souza

  6. Marllon de Melo Felisberto

  7. Carlos Henrique Castro Soares da Silva

  8. Brendon César da Silva Souza

  9. Yuri dos Santos Barreto

  10. Michael Douglas Rodrigues Fernandes

  11. Alisom Lemos Rocha

  12. Richard Souza dos Santos

  13. Maicon Thomaz Vilela da Silva

  14. Jonas de Azeredo Vieira

  15. Lucas da Silva Lima

  16. Michel Mendes Peçanha

  17. Claudinei Santos Fernandes

  18. Fernando Henrique dos Santos

  19. André Luiz Ferreira Mendes Junior

  20. Marcos Adriano Azevedo de Almeida

  21. Cleiton da Silva

  22. Douglas Conceição de Souza

  23. Maicon Pyterson da Silva

  24. Alexsandro Bessa dos Santos

  25. Danilo Ferreira do Amor Divino

  26. Waldemar Ribeiro Saraiva

  27. Wendel Francisco dos Santos

  28. Cleideson Silva da Cunha

  29. Marcio da Silva de Jesus

  30. Luan Carlos Marcolino de Alcântara

  31. Nelson Soares dos Reis Campos

  32. Victor Hugo Rangel de Oliveira

  33. Maxwel Araújo Zacarias

  34. Hercules Salles de Lima

  35. Willian Botelho de Freitas Borges

  36. Ronaldo Julião da Silva

  37. Yan dos Santos Fernandes

  38. Célio Guimarães Júnior

  39. Marcos Vinicius da Silva Lima

  40. Alessandro Alves Silva

  41. Kauã Teixeira dos Santos

  42. Jeanderson Bismarque Soares de Almeida

  43. Diego dos Santos Muniz

  44. Yago Ravel Rodrigues Rosário

  45. Edione dos Santos Dias

  46. Rodolfo Pantoja da Silva

  47. Hito José Pereira Bastos

  48. Felipe da Silva

  49. Edson de Magalhães Pinto

  50. Carlos Eduardo Santos Felício

  51. Fabio Francisco Santana Sales

  52. Francisco Myller Moreira da Cunha

  53. Luiz Eduardo da Silva Mattos

  54. Luiz Claudio da Silva Santos

  55. Francisco Nataniel Alves Gonçalves

  56. Luciano Ramos Silva

  57. Vanderley Silva Borges

  58. Nailson Miranda da Silva

  59. Luiz Carlos de Jesus Andrade

  60. Vitor Ednilson Martins Maia

  61. Leonardo Fernandes da Rocha

  62. Jônatas Ferreira Santos

  63. Anderson da Silva Severo

  64. Lucas Guedes Marques

  65. Wesley Martins e Silva

  66. Emerson Pereira Solidade

  67. Yure Carlos Mothé Sobral Palomo

  68. Tiago Neves Reis

  69. Marcos Antonio Silva Junior

  70. Diogo Garcez Santos Silva

  71. Francisco Teixeira Parente

  72. Rafael de Moraes Silva

  73. Gabriel Lemos Vasconcelos

  74. Wellinson de Sena dos Santos

  75. Cleys Bandeira da Silva

  76. Josigledson de Freitas Silva

  77. Jonatha Daniel Barros da Silva

  78. José Paulo Nascimento Fernandes

  79. Cleiton Cesar Dias Mello

  80. Cleiton Souza da Silva

  81. Ricardo Aquino dos Santos

  82. Adailton Bruno Schmitz da Silva

  83. Wellington Brito dos Santos

  84. Evandro da Silva Machado

  85. Ronald Oliveira Ricardo

  86. Eder Alves de Souza

  87. Gustavo Souza de Oliveira

  88. Rafael Correa da Costa

  89. Fabian Alves Martins

  90. Arlen João de Almeida

  91. Bruno Correa da Costa

  92. Kauã de Souza Rodrigues da Silva

  93. Jean Alex Santos Campos

  94. Fabricio dos Santos da Silva

  95. Wagner Nunes Santana

  96. Luan Carlos Dias Pastana

  97. Kleber Izaias dos Santos

  98. Wallace Barata Pimentel

  99. Adan Pablo Alves de Oliveira


Na manhã de 28 de outubro de 2025, o Rio de Janeiro viveu uma das maiores operações policiais de sua história recente. Batizada de “Operação Contenção”, a ação envolveu centenas de agentes das Polícias Civil e Militar, com apoio de veículos blindados, helicópteros e forças federais. O foco principal foram as comunidades dos Complexos do Alemão e da Penha, na zona norte da cidade — áreas conhecidas por serem dominadas por facções do tráfico de drogas e por constantes confrontos armados.

O saldo oficial, divulgado pela Polícia Civil, indica 99 mortos identificados até o momento, além de dezenas de presos, feridos e apreensões de armas, drogas e veículos roubados. A operação gerou grande repercussão nacional e internacional, reacendendo o debate sobre segurança pública, direitos humanos e a escalada da violência urbana no Rio de Janeiro.


Contexto: o que motivou a operação

Segundo as autoridades, a megaoperação foi planejada após meses de investigações que apontavam a atuação coordenada de líderes de facções criminosas dentro das comunidades do Alemão, Penha, Maré e outras regiões próximas.Esses grupos estariam ligados a assaltos a bancos, tráfico de armas e invasões em áreas dominadas por facções rivais.

De acordo com o Secretário de Segurança do Rio, a missão era “neutralizar focos de comando armado e retomar o controle territorial em pontos críticos”. Helicópteros sobrevoaram as áreas logo ao amanhecer, enquanto tropas terrestres avançavam por becos e vielas. A operação se estendeu por mais de 20 horas.


A dimensão da operação

  • Data: 28 de outubro de 2025

  • Locais: Complexo do Alemão, Complexo da Penha, e áreas próximas do Morro do Juramento

  • Efetivo mobilizado: Cerca de 2.500 agentes

  • Mortos confirmados: 99 (segundo a Polícia Civil, até 30/10)

  • Presos: 47 suspeitos

  • Armas apreendidas: mais de 80 fuzis, pistolas, granadas e munições

  • Veículos recuperados: 25 carros e 12 motocicletas

  • Drogas apreendidas: aproximadamente 300 kg de entorpecentes variados

O Instituto Médico-Legal (IML) do Rio de Janeiro passou dias realizando os procedimentos de identificação. Parte dos mortos ainda não havia sido reclamada por familiares até o final da primeira semana após a operação.


Repercussão e controvérsias

A operação dividiu opiniões.Por um lado, autoridades estaduais a consideraram um “golpe histórico contra o crime organizado”.Por outro, organizações de direitos humanos, como a Anistia Internacional Brasil e a Defensoria Pública do Estado, levantaram críticas sobre a proporção da força empregada e o alto número de mortos.

Críticas principais:

  • Suposta falta de transparência sobre os critérios de abordagem.

  • Dúvidas quanto à presença de mandados judiciais individuais.

  • Relatos de moradores sobre tiroteios intensos em áreas residenciais.

  • Ausência de socorro imediato a feridos em certas localidades.

A ONU e a Human Rights Watch também pediram esclarecimentos sobre a legalidade da operação e o cumprimento dos protocolos de uso progressivo da força.


A “lista dos mortos”: transparência e debate público

A lista oficial com os 99 nomes identificados foi publicada por portais de notícias como Poder360, Veja, Metrópoles e Folha de S. Paulo.Contudo, por motivos legais e éticos, esses veículos não divulgaram fotos individuais nem detalhes pessoais.Os nomes constam apenas como parte de relatórios oficiais do Instituto Médico-Legal (IML) e da Polícia Civil.

O tema ganhou o apelido de “lista dos mortos do Alemão e da Penha”, tornando-se um dos assuntos mais pesquisados nas redes sociais durante a semana seguinte.Muitos internautas pediam transparência — enquanto outros alertavam sobre o risco de exposição indevida de pessoas sem comprovação judicial de envolvimento com crimes.


Impacto nas comunidades

Nos dias seguintes à operação, as comunidades atingidas vivenciaram um clima de luto, medo e tensão. Escolas e postos de saúde permaneceram fechados, e moradores relataram falta de transporte público, energia e acesso a alimentos devido aos bloqueios policiais.

Em meio às críticas, líderes comunitários e pastores locais organizaram atos ecumênicos em homenagem às vítimas. O discurso dominante nesses eventos foi de clamor por paz e justiça, independentemente de quem fossem os mortos.

Uma moradora do Complexo da Penha relatou em entrevista:

“A gente quer segurança, mas também quer viver. Aqui ninguém dorme mais tranquilo.”


O papel da mídia

A cobertura da operação levantou questões sobre como o jornalismo deve noticiar tragédias com alto número de mortos.Enquanto parte da imprensa deu destaque à ação policial e às apreensões, outros veículos enfatizaram o sofrimento dos moradores e a necessidade de apuração independente dos fatos.

O Ministério Público do Rio de Janeiro anunciou que investigará todas as mortes registradas, caso a caso, para determinar se houve excessos ou execuções sumárias.


o ciclo da violência urbana

A operação de 28 de outubro de 2025 é mais um episódio trágico na longa história da violência urbana no Rio de Janeiro.Apesar de ser vista por parte da população como uma resposta ao avanço do crime, o número expressivo de mortes mostra que a política de confronto ainda não trouxe resultados sustentáveis.

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