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PREÇO DO CACAU HOJE


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Principais cotações recentes no Brasil

Aqui estão alguns valores destacados para “hoje” ou cotações mais recentes:

Além disso, o site mostra valores como:

  • Bahia / arroba: R$ 615,00

  • Espírito Santo / saca: R$ 2.460,00

  • Pará / kg: R$ 40,00


Esses valores mostram que há uma dispersão considerável entre as fontes — possivelmente por estados diferentes, qualidades distintas e tempos diferentes de atualização.

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]Por exemplo, se considerarmos uma arroba (no cacau, frequentemente refere-se a 15 kg para algumas referências regionais), R$ 425,00 por arroba implicaria aproximadamente R$ 28,33 por kg, se dividirmos por 15 kg. Já a cotação de R$ 31,50 por kg (em Pará) é relativamente similar a uma cotação de R$ 472,50 para a arroba (15 kg). Isso mostra coerência entre algumas das cotações regionais — embora existam desvios por qualidade, logística ou períodos de coleta.

Assim, para o mercado brasileiro hoje, um intervalo razoável de referência seria:

  • R$ 380 a R$ 500 por arroba (dependendo do estado e condições)

  • R$ 30 a R$ 35 por kg em muitos casos

  • Estados produtores como Bahia, Espírito Santo ou Pará tendem a ter as cotações mais visíveis

É bom notar que os preços podem variar dentro de um mesmo estado (município, qualidade, grau de secagem, perdas etc.).


Preço internacional: bolsa de commodities

Para quem investe, exporta ou deseja acompanhar o panorama global, as cotações internacionais são importantes. Elas influenciam os preços internos, especialmente via câmbio e expectativa de exportadores/importadores.

Principais mercados internacionais

  • Bolsa ICE/EUA (NY): contratos futuros de cacau negociados nos EUA.

  • Mercado londrino / ICE Londres: referência para cacau africano, também usada como benchmark.

  • Contratos de futuros / CFDs (contract for difference) com exposição ao mercado global.

  • Plataformas de commodities como Trading Economics, Investing, Barchart etc.

Cotações recentes internacionais

Alguns dados interessantes:

  • Segundo o , os contratos futuros de cacau nos EUA (NY) variaram hoje entre US$ 6.871,00 e US$ 7.127,00 

  • Outra página do Investing mostra que o fechamento recente foi de US$ 6.931,00 para contratos de cacau NY (Dec 25).

  • De acordo com Trading Economics, o preço do cacau caiu para US$ 7.197,94 por tonelada (dados recentes)

  • No portal português, “Cacau | 1959-2025 Dados — TradingEconomics”, informa que o cacau subiu para ~ US$ 7.611,95 por tonelada em 15 de setembro de 2025.

  • A plataforma IFCM Brasil mostra “preço do cacau hoje é de 6923.0000 dólares” (embora sem detalhar unidade ou contrato exato)

  • No LiteFinance, vemos valores como “Prev. Close 7.048; 52 wk range: 5.901-12.646” para o contrato de cacau.



Esses valores, em geral, referem-se a US$ por tonelada métrica (mt) ou ao contrato de cacau negociado na bolsa (10 toneladas por contrato, dependendo da especificação). Por exemplo, se um contrato fechar a US$ 7.000/ton, isso equivale a US$ 7 por kg, aproximadamente.

Para converter para reais, usa-se a cotação do dólar vigente no momento. Por exemplo, se o câmbio for R$ 5,50/US$, então US$ 7.000 equivaleria a R$ 38.500 por tonelada, ou R$ 38,50 por kg (sem contar custos de frete, seguro, impostos etc.).

3.3 Relação entre preço internacional e preço interno

O preço internacional exerce forte influência sobre o mercado brasileiro por meio de:

  • Exportadores: quem planta cacau e destina parte da produção ao mercado externo.

  • Importadores de cacau para processamento.

  • Expectativa e arbitragem: se o preço mundial subir muito, produtores tendem a segurar estoques ou exportar mais.

  • Impacto do câmbio: se o dólar valorizar, o cacau em US$ comprado pelos brasileiros pesa mais.

  • Custos logísticos e barreiras comerciais (transporte, tarifas, normas fitossanitárias etc.).

No Brasil, se o preço internacional (em US$/ton) for alto e o câmbio favorável, haverá pressão para elevar os preços domésticos, embora a oferta local, custos internos e logística possam limitar isso.

Principais fatores que influenciam o preço do cacau

Para entender melhor por que os preços do cacau sobem ou descem, aqui estão os principais determinantes:

Oferta e produção global

  • Principais produtores: Costa do Marfim e Gana respondem por mais de 60% da produção global. Se houver falhas de safra, seca, pragas ou doenças nesses países, impacta fortemente o mercado global.

  • Variações sazonais: o ciclo de produção do cacau é influenciado por períodos de colheita majoritária e períodos de entressafra.

  • Mudanças climáticas e clima local: secas, chuvas excessivas ou falta delas podem prejudicar o rendimento e a qualidade das vagens de cacau.

  • Doenças e pragas: fungos, vassoura de bruxa, cupins etc. podem reduzir a produção e aumentar os custos de cultivo.

  • Expansão de área vs. esgotamento: a expansão de áreas de cacau pode aumentar a produção, mas ocorre risco de degradação do solo ou redução de produtividade média.

Demanda global

  • Indústria de chocolates e confeitaria: demanda por cacau e manteiga de cacau varia com o consumo de chocolate, especialmente em mercados ricos (Europa, Estados Unidos, China).

  • Alternativas e substitutos: preços de substitutos ou aditivos podem afetar a demanda.

  • Mudanças de hábito e saúde: tendências de consumo, modismos em alimentos saudáveis ou orgânicos podem mudar a demanda de produtos de cacau de qualidade superior.


Câmbio e custos de importação/exportação

  • O valor do dólar frente ao real (ou a outras moedas) é determinante para tradings e exportadores brasileiros.

  • Custos de transporte internacional, impostos de exportação, tarifas alfandegárias, seguro etc.

  • Logística interna (transporte rodoviário, armazenamento, secagem) e perdas pós-colheita.

Estoques e expectativas de mercado

  • Se os estoques globais estiverem baixos, há maior volatilidade e tendência de alta nos preços.

  • Expectativas de safra futura, notícias climáticas, rumores de déficit ou excedente.

  • Operadores usam contratos futuros para se proteger contra variações — isso mesmo influencia o comportamento no mercado spot.

Fatores regulatórios e políticas

  • Políticas governamentais de suporte ou subsídios à produção agrícola.

  • Normas ambientais e regulamentos de desmatamento, especialmente em países produtores (pode haver restrições à expansão de plantações em áreas protegidas).

  • Barreiras fitossanitárias entre países (controle de pragas, certificações).

  • Intervenções estatais em preço mínimo ou compra/emissão de estoques.

Análise recente e cenário atual (2025)

Para entender o “hoje”, é importante ver o que aconteceu recentemente.

Tendências recentes

  • O preço do cacau internacional, segundo Trading Economics, caiu cerca de 15,97% no último mês no contrato de referência.

  • Apesar da queda recente, o preço ainda está historicamente elevado, em comparação a anos anteriores.

  • No Brasil, as cotações variam bastante entre fontes, mas há indícios de elevação comparado a anos anteriores, especialmente em regiões com boa produção.

  • Notícias apontam para expectativas de excedente global na safra 2025/26, o que pode pressionar os preços. Por outro lado, demanda fraca ou lenta recuperação econômica pode frear a valorização.

  • Chuvas favoráveis na Costa do Marfim têm melhorado as perspectivas para a safra lá, o que pode mitigar riscos de produção muito baixa.


Riscos e incertezas atuais

  • A demanda global por chocolate e produtos relacionados ainda depende de variáveis macro (como renda, inflação, consumo).

  • Um aumento repentino da oferta ou estoques elevados pode reverter ganhos de preço.

  • Problemas logísticos (transporte, custos de frete, capacidade portuária) podem encarecer o cacau efetivamente recebido pelos produtores.

  • Flutuações cambiais bruscas podem afetar fortemente produtores dependentes de exportação.

Perspectivas

  • Se a oferta global for bem-sucedida nos grandes países produtores, pode haver certa estabilização ou recuo nos preços.

  • Se ocorrerem falhas climáticas, cortes de produção ou danos por pragas, o mercado pode reagir com alta.

  • Tendências de consumo de chocolate premium, fair trade, orgânico ou sustentável podem favorecer cacau de qualidade superior e gerar “prêmio de preço” para produtores bem posicionados.

  • Políticas ambientais e de desmatamento podem impor limites à expansão de áreas de cultivo, aumentando a pressão sobre oferta.

Estimativa “realista” de preço do cacau hoje — faixa orientadora

Com base nas cotações nacionais e internacionais mais recentes, podemos construir uma estimativa orientadora do valor do cacau hoje:

  • Internacionalmente: cerca de US$ 6.900 a US$ 7.500 por tonelada para contratos futuros de cacau nos EUA (NY) ou valores próximos conforme bolsas.

  • No Brasil (mercado interno): - Arroba (aproximadamente 15 kg): entre R$ 380 e R$ 500, dependendo do estado produtor e qualidade. - Quilograma: entre R$ 30 a R$ 35 para cacau “comum” em muitos casos.


Logo, se convertermos o valor internacional de ~US$ 7.000/ton para reais (supondo câmbio de, digamos, R$ 5,50 por US$):

  • US$ 7.000 × R$ 5,50 = R$ 38.500 por tonelada

  • O que equivale a R$ 38,50 por kg (em termos internacionais, antes de custos logísticos, impostos etc.)

Esse valor de “R$ 38,50/kg” corresponderia a uma arroba (15 kg) de R$ 38,50 × 15 = R$ 577,50 — bastante superior às cotações domésticas médias reportadas (R$ 380–500 por arroba). Isso reflete que existe um “gap” entre preços internacionais e preços reais pagos ao produtor no Brasil, em parte devido a custos internos, frete, qualidade, grau de beneficiamento, perdas, logística etc.

Portanto, o valor “justo” para o produtor brasileiro hoje, considerando todos esses acrescimentos de custo, pode ficar abaixo dessa conversão direta.

Ou seja: uma faixa provável para o produtor brasileiro hoje poderia estar entre R$ 350 e R$ 500 por arroba (ou R$ 23 a R$ 35 por kg), dependendo da localização, qualidade e condições de mercado.


Exemplos históricos para comparação

Para dar dimensão, vejamos a evolução histórica:

  • No Brasil, segundo IndexMundi, o preço do cacau em reais por kg nos últimos anos (meses) esteve frequentemente entre R$ 10 e R$ 15/kg (ou entre cerca de R$ 150 e R$ 225 por arroba de 15 kg) para períodos anteriores.

  • Comparando com hoje (valores de R$ 30+/kg), vemos que houve uma valorização significativa ao longo dos anos.

  • Em mercados internacionais, o cacau já atingiu picos históricos quando condições de oferta ficaram muito apertadas — por exemplo, valores superiores a US$ 10.000/ton em momentos de crise de produção.

Isso mostra que o mercado de cacau é bastante volátil e sensível a choques externos.

Considerações finais

Em resumo:

  • O preço do cacau hoje depende de onde você está (Brasil ou exterior), de que unidade está sendo considerada (kg, arroba, tonelada, contrato futuro etc.), e da qualidade/origem do produto.

  • No Brasil, cotações recentes para a arroba variam tipicamente entre R$ 380 e R$ 500, enquanto preços por kg ficam entre R$ 30 e R$ 35, dependendo do estado e qualidade.

  • Internacionalmente, contratos futuros de cacau estão sendo negociados entre cerca de US$ 6.800 e US$ 7.500 por tonelada (depende do contrato e da bolsa).

  • Há um “gap” entre o preço internacional convertido e o que efetivamente chega ao produtor brasileiro, por conta de custos de logística, pérdidas, qualidade, impostos etc.

  • Fatores que podem alterar os preços de forma rápida incluem clima, safra nos grandes produtores (Costa do Marfim, Gana), demanda mundial por chocolate, política comercial, câmbio e estoques globais.

1 comentário


Tiel
28 de set.

Preço do cacau baixou

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